Eu vejo tanta gente
E de repente mais ninguém
A dor que ela sente
Talvez é o que me faz bem
Me encaixo perfeitamente
Nessa solidão que vem
Alguém que me entende
E a saudade me contém
Eu prefiro as noites
Que não tenho o seu amor
Pois quando está aqui
Vai e deixa o teu sabor
Beijos inesquecíveis
De horas que perdemos
Planos inconcebíveis
Dos quais hoje nem me lembro
Vou, cruzar estradas que nem desbravaram
Contar história que temem os bravos
Minha memória foi buscar seu nome
Depois que esqueci da minha fome
Dos teus sonhos, e o calor dos teus braços
O amor é raro, e só vem para os raros
Os ratos como eu se contentam com migalhas
Rastros que deixam suas falhas
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