Se essa rua fosse minha
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas de brilhante
Pra ver meu amor passar
Se falo que vou
Prefiro ficar
Falar que é amor
Loucura será!
Você entendeu
O que eu falei?
Você não falou
Mas eu escutei
Na minha janela, meu nome chamava
Dizia que amava
Amor o que é?
Na minha passagem
Dizia verdades, sentia saudades
Não sei, o que é?
Essa hora que passa depressa
Os carros no centro da cidade
Um anjo na noite passada, falou para mim
Que amanhã você vem
Se essa rua fosse minha
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas de brilhante
Pra ver meu amor passar
Te peço a mão
Querendo os teus lábios
Sei a oração
Que sabem os sábios
Sabiá cantou
Chamou João de Barro
Que o amor guardou
Te amo de fato
Na cor dos teus olhos, também tinha amor
Dormi ao teu lado
E o sonho acabou
Dormi em seu colo
Calor dos teus braços
Só sabe sorrir, quem ontem chorou
Nessas horas o dia começa
Os cigarros a beira da cama
E um louco em noite de chuva, gritou para mim,
Será que ela vem?
E essa rua agora é minha
E eu mandei ladrilhar
Mesmo que você não venha
Quero ver ela brilhar
E o amor vai passar
...
Variável Variante
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Apreendo ao mar "aprendo a amar"
Quando a noite caiu
Olhos de uma pessoa
E a dor resistiu
Em ficar numa boa
E o dia surgiu
Numa fina garoa
Desemboca o rio
No leito da lagoa
O amor existiu
E me fez reviver
Quando você sorriu
Eu sorri com você
E quando o sol saiu
Caminhei sem saber
E já é quase abril
E eu não quero saber
Se a canoa virou
Por deixar ela virar
Foi por causa do meu peito
Que não soube te amar
Te amar não foi defeito
Mas também me fez chorar
Vou ver se amar aprendo
Pra canoa não virar
E o velho partiu
Dando lugar ao novo
O céu se abriu no estio
Pra alegria do povo
Vosso olhar me atingiu
Fui ao fundo poço
Solidão insistiu
Em ficar com esse moço
Se a canoa virou
Por deixar ela virar
Foi por causa do meu peito
Que não soube te amar
Te amar não foi defeito
Mas também me fez chorar
Vou ver se amar aprendo
Pra canoa não virar
Olhos de uma pessoa
E a dor resistiu
Em ficar numa boa
E o dia surgiu
Numa fina garoa
Desemboca o rio
No leito da lagoa
O amor existiu
E me fez reviver
Quando você sorriu
Eu sorri com você
E quando o sol saiu
Caminhei sem saber
E já é quase abril
E eu não quero saber
Se a canoa virou
Por deixar ela virar
Foi por causa do meu peito
Que não soube te amar
Te amar não foi defeito
Mas também me fez chorar
Vou ver se amar aprendo
Pra canoa não virar
E o velho partiu
Dando lugar ao novo
O céu se abriu no estio
Pra alegria do povo
Vosso olhar me atingiu
Fui ao fundo poço
Solidão insistiu
Em ficar com esse moço
Se a canoa virou
Por deixar ela virar
Foi por causa do meu peito
Que não soube te amar
Te amar não foi defeito
Mas também me fez chorar
Vou ver se amar aprendo
Pra canoa não virar
Noites e retratos
Eu vejo tanta gente
E de repente mais ninguém
A dor que ela sente
Talvez é o que me faz bem
Me encaixo perfeitamente
Nessa solidão que vem
Alguém que me entende
E a saudade me contém
Eu prefiro as noites
Que não tenho o seu amor
Pois quando está aqui
Vai e deixa o teu sabor
Beijos inesquecíveis
De horas que perdemos
Planos inconcebíveis
Dos quais hoje nem me lembro
Vou, cruzar estradas que nem desbravaram
Contar história que temem os bravos
Minha memória foi buscar seu nome
Depois que esqueci da minha fome
Dos teus sonhos, e o calor dos teus braços
O amor é raro, e só vem para os raros
Os ratos como eu se contentam com migalhas
Rastros que deixam suas falhas
E de repente mais ninguém
A dor que ela sente
Talvez é o que me faz bem
Me encaixo perfeitamente
Nessa solidão que vem
Alguém que me entende
E a saudade me contém
Eu prefiro as noites
Que não tenho o seu amor
Pois quando está aqui
Vai e deixa o teu sabor
Beijos inesquecíveis
De horas que perdemos
Planos inconcebíveis
Dos quais hoje nem me lembro
Vou, cruzar estradas que nem desbravaram
Contar história que temem os bravos
Minha memória foi buscar seu nome
Depois que esqueci da minha fome
Dos teus sonhos, e o calor dos teus braços
O amor é raro, e só vem para os raros
Os ratos como eu se contentam com migalhas
Rastros que deixam suas falhas
Amor de exílio
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
...
Sou, exilado do amor
Retirante sofredor
Amigo da dor
Abrigo da saudade
Vou e não posso mais voltar
Saudades eu tenho de lá
Me lembro de da minha morada
Fui condenado sem razão
Assassino do coração
Assaltante de vida e alma
Sei, com certeza eu não sou daqui
Sinto saudades de meu lugar
De olhar nos teus olhos e te ver sorrir
Anjo meu
E o teu canto feito sabiá
Que me alcança e vem me encantar
Canto que aqui eu não encontro
E assim vivo em desencanto
Um cantinho só meu
Deixei pra trás
E pra casa eu não posso ir mais
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá
Onde canta o sabiá
...
Sou, exilado do amor
Retirante sofredor
Amigo da dor
Abrigo da saudade
Vou e não posso mais voltar
Saudades eu tenho de lá
Me lembro de da minha morada
Fui condenado sem razão
Assassino do coração
Assaltante de vida e alma
Sei, com certeza eu não sou daqui
Sinto saudades de meu lugar
De olhar nos teus olhos e te ver sorrir
Anjo meu
E o teu canto feito sabiá
Que me alcança e vem me encantar
Canto que aqui eu não encontro
E assim vivo em desencanto
Um cantinho só meu
Deixei pra trás
E pra casa eu não posso ir mais
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá
A ti no além
Meu dia nasce
Meu sonho cresce
Manejarei os instrumentos
Desafinados
Que tocam errado a canção mais certa
O dia acaba
A noite desce
Velejarei pelos momentos
Que acordado
Porta retrato, beleza esperta
Sou o sol
E sou só
Nada mais
Que tudo bem
Me sinto além, atino alguém
Eu sou o luar
Que chega ao fim do sol
Eu sou aqui, e de ninguém
Sou salvador daqui, de lá, Salvador Dalí,
De mim
Salvador de ti
Minh'alma sabe
E pede em prece
Conseguirei explicações
Pra essa demora
Que me desassossega e devora
O frio aquece
O canto encanta
Enquanto a noite desce
E eu acordado
Conto as estrelas lá fora
Sou eu
E eu só
Estou feliz
Estou de bem
Me sinto alguém, e atino além
Do luar que sou
Quando chegar o fim do sol
Eu não sou seu, nem mesmo
Sou salvado daqui, de lá, Salvador Dalí
De ti
Eu salvei a mim
Meu sonho cresce
Manejarei os instrumentos
Desafinados
Que tocam errado a canção mais certa
O dia acaba
A noite desce
Velejarei pelos momentos
Que acordado
Porta retrato, beleza esperta
Sou o sol
E sou só
Nada mais
Que tudo bem
Me sinto além, atino alguém
Eu sou o luar
Que chega ao fim do sol
Eu sou aqui, e de ninguém
Sou salvador daqui, de lá, Salvador Dalí,
De mim
Salvador de ti
Minh'alma sabe
E pede em prece
Conseguirei explicações
Pra essa demora
Que me desassossega e devora
O frio aquece
O canto encanta
Enquanto a noite desce
E eu acordado
Conto as estrelas lá fora
Sou eu
E eu só
Estou feliz
Estou de bem
Me sinto alguém, e atino além
Do luar que sou
Quando chegar o fim do sol
Eu não sou seu, nem mesmo
Sou salvado daqui, de lá, Salvador Dalí
De ti
Eu salvei a mim
Declaro-me
Vou te escrever
Uma canção de amor
Com as palavras
Que eu nunca usei
Se certa vez
Um anjo declarou
O que eu ouvi
E no coração guardei
E na memória
Linda história
Que nem o tempo
Nem o vento
Podem apagar
Nem a idade
Ou a chuva na cidade
O que é verdade
Para sempre eu vou te amar
Vou transcrever
O que me causa dor
Uso palavras
Que eu não aprendi
Anoiteceu
E ela por mim chamou
Meu coração calou
E no escuro eu vi
A minh'alma
Já não tem calma
E nem o vento
Nem o tempo
Poderão trazer
Felicidade
No meu mundo é raridade
Mas é verdade
Ainda amo você
Não vou deixar
De ser um sonhador
Se dessa história
Sou eu o escritor
Ainda posso ser
Mais do que ser
E enfim poder dizer
Que agora, nessa hora
Eu sou o amor
Agora, nessa hora
Sou silêncio e ardor
A minha alma
Já não tem mais calma
Alma, preciosa acalma
A minh'alma
Que abriga a mágoa
E a transforma em amor
...
Uma canção de amor
Com as palavras
Que eu nunca usei
Se certa vez
Um anjo declarou
O que eu ouvi
E no coração guardei
E na memória
Linda história
Que nem o tempo
Nem o vento
Podem apagar
Nem a idade
Ou a chuva na cidade
O que é verdade
Para sempre eu vou te amar
Vou transcrever
O que me causa dor
Uso palavras
Que eu não aprendi
Anoiteceu
E ela por mim chamou
Meu coração calou
E no escuro eu vi
A minh'alma
Já não tem calma
E nem o vento
Nem o tempo
Poderão trazer
Felicidade
No meu mundo é raridade
Mas é verdade
Ainda amo você
Não vou deixar
De ser um sonhador
Se dessa história
Sou eu o escritor
Ainda posso ser
Mais do que ser
E enfim poder dizer
Que agora, nessa hora
Eu sou o amor
Agora, nessa hora
Sou silêncio e ardor
A minha alma
Já não tem mais calma
Alma, preciosa acalma
A minh'alma
Que abriga a mágoa
E a transforma em amor
...
Lá e de volta a sonhar
Lá
Antes da curva do rio
Ia um jovem forasteiro
Navegante
Estrangeiro
Lá
Antes do fim da estrada
Imaginei encontrá-la
Na verdade
Eu encontrei
Linda morena
Lá da Bahia
Flor que um dia
Colhi no sertão
Minha baiana
Diz que me ama
Flor que nasceu
Enfeitou, perfumou
Alegrou, coloriu
Encantou
Fez se apaixonar
Te amar, exaltar
Contigo sonhar
Desejar-te em meus braços
Meus olhos, minh'alma
Meu riso, meus lábios
E no seu sorriso
Tenho o paraíso
E o que é preciso
Te vivo, te sinto
Te amo e respiro
Te quero comigo
Em meu coração
Lá
Ao meio dia descanso
Imaginando o futuro
Nas lembranças do passado
Escuro
Lá
Abraço seu, meu recanto
Inteiramente me abrigo
No teu viver
Eu existo
Minha pequena
Que eu quis um dia
Em companhia
Pra solidão
Minha baiana
Diz que me ama
Flor que nasceu
Enfeitou, perfumou
Alegrou, coloriu
Encantou
Fez se apaixonar
Te amar, exaltar
Contigo sonhar
Desejar-te em meus braços
Meus olhos, minh'alma
Meu riso, meus lábios
E no seu sorriso
Tenho o paraíso
E o que é preciso
Te vivo, te sinto
Te amo e respiro
Te quero comigo
Em meu coração
Antes da curva do rio
Ia um jovem forasteiro
Navegante
Estrangeiro
Lá
Antes do fim da estrada
Imaginei encontrá-la
Na verdade
Eu encontrei
Linda morena
Lá da Bahia
Flor que um dia
Colhi no sertão
Minha baiana
Diz que me ama
Flor que nasceu
Enfeitou, perfumou
Alegrou, coloriu
Encantou
Fez se apaixonar
Te amar, exaltar
Contigo sonhar
Desejar-te em meus braços
Meus olhos, minh'alma
Meu riso, meus lábios
E no seu sorriso
Tenho o paraíso
E o que é preciso
Te vivo, te sinto
Te amo e respiro
Te quero comigo
Em meu coração
Lá
Ao meio dia descanso
Imaginando o futuro
Nas lembranças do passado
Escuro
Lá
Abraço seu, meu recanto
Inteiramente me abrigo
No teu viver
Eu existo
Minha pequena
Que eu quis um dia
Em companhia
Pra solidão
Minha baiana
Diz que me ama
Flor que nasceu
Enfeitou, perfumou
Alegrou, coloriu
Encantou
Fez se apaixonar
Te amar, exaltar
Contigo sonhar
Desejar-te em meus braços
Meus olhos, minh'alma
Meu riso, meus lábios
E no seu sorriso
Tenho o paraíso
E o que é preciso
Te vivo, te sinto
Te amo e respiro
Te quero comigo
Em meu coração
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